AnnaLuBH

 
registro: 03/09/2010
Eu permito a todos serem como quiserem, e a mim como devo ser. Chico Xavier
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*.* *.* Desejo a todos uma tarde maravilhosa !!!! ♥♥♥ O Amor é ....

  • O AMOR é substancia criadora e mantenedora do Universo, constituído por essênia divina.


    É um tesouro que, quanto mais se divide, mais se multiplica, e se enriquece à medida que se reparte.


    Mais se agiganta, na razão que mais se doa. Fixa-se com mais poder, quanto mais se irradia.


    Nunca perece, porque não entibia nem se enfraquece, desde que sua força reside no ato mesmo de doar-se, de tornar-se vida.


    Assim como o ar é indispensável para a existênia orgânica, o AMOR é o oxigênio para a alma, sem o qual a mesma se enfraquece e perde o sentido de viver.


    É imbatível, porque sempre triunfa sobre todas as vicissitudes e ciladas.


    Quando aparente - de caráter sensualista, que busca apenas o prazer imediato - se debilita e se envenena, ou se entorpece, dando lugar à frustação.


    Quando real, estruturado e maduro - que espera, estimula, renova - não se satura, é sempre novo, ideal, hamrônio, sem altibaixos emocionais. Une as pessoas, porque reune as almas, identifica-as no prazer geral da fraternidade, alimentando o corpo e dulcificando o eu profundo.


    O prazer legítimo decorre do AMOR pleno, gerador da felicidade, enquanto o comum é devorador de energias e de formação angustiante.


    O estado de prazer difere daquele de plenitude, em razão de o primeiro ser fulgaz, enquanto o segundo é permanente, mesmo que sob a injunção de relativas aflições e problemas-desafios que podem e dever ser vencidos.


    Somente o AMOR real consegue distingui-los e os pode unir quando se apresenem esporádicos.


    A ambição, a posse, a inquietação geradora de insegurança - ciúme, incerteza, ansiedade afetiva, cobrança de carinhos e atenções - a necessidade de ser amado, caracterizam o estagio do amor infantil, obsessivo, dominador, que pensa exclusivamente em si antes que no ser amado.


    A confiança, suave-doce e tranquila, a alegria natural e sem alarde, a exteriorização do bem que se pode e se deve executar, a compaixão dinâmica, a não posse, a não dependência, não exigênia, são benesses do AMOR pleno, pacificador, imorredouro.


    Mesmo que se modifiquem os quadros existenciais, se alterem as manifestações da afetitividade do ser amado, o AMOR permanece libertador, confiante, indestrutivel.


    Nunca se impõe porque é espontaneo como a própria vida e irradia-se mimetizando, contagiando de jubilos e paz.


    Expande-se como um perfume que impregna, agradavel, suavemente, porque não é agressivo nem embriagador ou apaixonado...


    O AMOR não se apega, não sofre a falta, mas frui sempre porque vive no intimo do ser e não das gratificações que o amado oferece.


    O AMOR DEVE SER SEMPRE O PONTO DE PARTIDA DE TODAS AS ASPIRAÇÕES E A ETAPA FINAL DE TODOS OS ANELOS HUMANOS

    Joanna de Angelis