_serena_.

 
registro: 18/12/2010
"CONTEMPLAR O BELO É FAZER DAS PEQUENAS OCASIÕES UM ESPETÁCULO AOS NOSSOS OLHOS."
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Último jogo

O OUTRO E VOCÊ

O outro e você
Não é esquisito que...

Quando o outro não faz é preguiçoso.
Quando você não faz... está muito ocupado

Quando o outro fala, está fazendo intriga.
Quando você o fala... é crítica construtiva.

Quando o outro se decide a favor de um ponto, é "cabeça dura".
Quando você o faz... está sendo firme.

Quando o outro não cumprimenta, é metido.
Quando você passa sem cumprimentar... é apenas distração.

Quando o outro fala sobre si mesmo, é egoísta.
Quando você fala... é porque precisa desabafar.

Quando o outro se esforça para ser agradável, tem uma segunda intenção.
Quando você age assim... é gentil.

Quando o outro olha os dois lados do problema, está em cima do muro.
Quando você o faz... está sendo compreensivo.

Quando o outro faz alguma coisa sem ordem, está se excedendo.
Quando você faz... é iniciativa.

Quando o outro progride, teve sorte e oportunidade.
Quando você progride... é fruto de muito trabalho.

Quando o outro luta por seus direitos, é teimoso.
Quando você o faz... é prova de caráter.

Quando você manda uma mensagem dessa é porque gosta dos amigos.
Quando o outro manda... é um desocupado.
autor desconhecido

E o mais importante de tudo isso é que nunca podemos perder o foco que o outro é apenas o nosso espelho.


AMIGOS

Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. 
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade. 
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! 
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências... 
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. 
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. 
Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. 
Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. 
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. 
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. 
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem, eu desabo! 
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. 
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. 
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer... 
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! 

A gente não faz amigos, reconhece-os!


SABEDORIA DO SAMURAI

Perto de Tóquio, vivia um grande Samurai. Já muito idoso, ele agora se dedicava a ensinar o Zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, apareceu por ali um jovem guerreiro, conhecido por sua total falta de escrúpulos. Era famoso por usar a técnica da provocação. Utilizando-se de suas habilidades para provocar, esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de inteligência e agilidade, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem jamais havia perdido uma luta.

Assim que soube da reputação do velho samurai, propôs-se a não sair dali sem antes derrotá-lo e aumentar sua fama. Todos os discípulos do samurai se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio.

Foram todos para a praça da pequena cidade e diante dos olhares espantados, o jovem guerreiro começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu sereno e impassível.

No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se. Desapontados pelo fato de o mestre ter aceitado calado tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:
- Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

O sábio ancião olhou calmamente para os alunos e, fixando o olhar num deles lhe perguntou:
- Se alguém chega até você com um presente e lhe oferece mas você não o aceita, com quem fica o presente?
- Com quem tentou entregá-lo, respondeu o discípulo.
- Pois bem, o mesmo vale para qualquer outro tipo de provocação e também para a inveja, a raiva, e os insultos, disse o mestre. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

Por essa razão, a sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, se você não o permitir.

SER FELIZ É!

Ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.

Ser feliz não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos. Ser feliz não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.

Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si e ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz, é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”. É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta. É beijar os filhos, curtir os pais! É ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.

Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós. É ter maturidade para falar: “Eu errei”. É ter ousadia para dizer: “Me perdoe!” É ter sensibilidade para expressar: “Eu preciso de você”. É ter capacidade de dizer “Eu te amo”.

E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo. Pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida. E descobrirá que... Ser feliz não é ter uma vida perfeita. Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Usar as perdas para refinar a paciência. Usar as falhas para esculpir a serenidade. Usar a dor para lapidar o prazer. Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.

Augusto Cury

SER FORTE É!!

Ser forte é amar alguém em silêncio e desejar felicidade e paz para essa pessoa quando ela estiver triste. É perdoar alguém, mesmo que essa pessoa não seja capaz de reconhecer os próprios erros e que não peça o seu perdão.

Ser forte é manter-se calmo mesmo em momentos de desespero. É ter a capacidade de manter-se sereno em meio a uma tormenta, é mostrar força quando tudo parece desmoronar, é estimular as pessoas em sua volta quando tudo parece mal e quando você mesmo já não se sente capaz de nada.

Ser forte é sair da cama todos os dias para encarar a vida mesmo quando a vida não sorri para você. É buscar sentir-se alegre em vez de entregar-se à tristeza. Ser forte é ser capaz de sorrir quando você só quer chorar. 

Ser forte é fazer alguém feliz quando o seu próprio coração está triste. É não reclamar e nem descontar nos outros os seus problemas e angústias. É tentar se reconciliar com você e ter o coração em paz com a sua vida, com as suas experiências, mesmo as mais negativas, e tentar construir coisas boas e alegres.

Ser forte é tentar ver a vida além das suas próprias emoções. Ser forte é ter fé quando parece que não há mais nada em que acreditar!