Isso é um grito ou um soluço ou um riso ou uma canção porque eu já não sei mais como prosseguir ou o que escrever ou o que dizer ou não sei. as palavras escorrem pro meu teclado cheias de migalhas como vômito e eu não consigo fazê-las parar enquanto eu fico perdido no meio de tanta confusão sem selecionar nada decente ou ao menos merecedora de estar aqui. eu sou uma bagunça eu sou uma bagunça eu sou uma bagunça eu sou. o que? hoje eu acordei feliz ou neutro porque não sei afinal o que é felicidade ou o que é apenas ausência de tristeza mas eu acordei e o sol estava brilhando e os pássaros estavam cantando e nem mesmo o barulho alto da obra aqui do lado me deixou nervoso quando você me chamou. o filme triste que fez as pessoas de coração mais duro chorarem não me chateou e eu achei ele fraco e sem sentido e tudo estava bem porque você me chamou. a minha ansiedade diminui e minha raiva sempre à flor da pele foi quase controlada e eu só estourei quando criticaram a roupa que eu fiquei escolhendo e me desculpe mas eu fiquei cerca de trinta minutos escolhendo o que vestir e eu realmente ESTOUREI só que você me chamou e já está tudo bem. você disse que gostava do meu sotaque e do jeito que eu puxava meu “r” retroflexo que é o nome do “r” na variedade a qual pertenço e caso você não saiba fonética ou linguística você não vai saber o que é isso e talvez seja uma pista para que você me chame e eu te explique para que assim nos falemos mais um pouco e tudo fique bem. eu ouvi as músicas que você me indicou e coloquei elas como toque do meu celular até porque elas são minhas faixas favoritas por agora e eu sei que é só porque você me indicou pois nunca no mundo eu gostaria de um cantor que fica dançando enquanto canta músicas que não deveriam ser dançadas. você disse que não entendeu nunca porque eu só ouvia músicas tristes afinal isso me deixava mais triste e eu te respondi que eu sou assim então pare de tentar entender e me aceite me aceite me aceite como sou e na sua vida. você me fez uma promessa silenciosa de que nunca me esqueceria e de que cuidaria de mim e mesmo tendo ouvido sobre nunca acreditar nessas coisas quando elas são ditas durante a transa eu me apoiei nelas para construir esse sentimento. você gosta de sofrer tu me disse uma vez e eu concordei porque isso me despedaçou por dentro pois eu não gosto que revelem minhas obviedades já que elas formam quem eu sou. eu tenho muita raiva às vezes e muita tristeza às vezes porém caso eu faça uma piada dessas coisas ria. eu brinco com meus defeitos para que eles sejam mais amenos dentro do meu peito e da minha cabeça e só por isso. eu sempre amei a torrente e por isso eu me apaixonei por você que fluía rapidamente por minha vida em menos de dias e por isso quando eu vejo você dizendo coisas para mim que eu por vezes sequer mereço ouvir eu fico tão feliz. eu sou uma bagunça repito e tudo que me joga mais para cima me tem na mão. de qualquer forma eu sempre odiei a gravidade

https://www.youtube.com/watch?v=60zwQPkgKXk

" Maturidade é quando você se perdoa por ter sido alguém bom demais com pessoas que não mereciam sequer te conhecer."
Jey Leonardo
Maturity is when you forgive yourself for being too good to people who didn't even deserve to know you.

Um 2023 com muita saúde, paz, união, empatia, amizade, compaixao e muito trabalho.

Desejo que seja um ano pra entrar pra história!!!

"O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.  Faça o bem assim mesmo.  No final das contas é tudo entre você e Deus. Nunca foi entre você e os outros." Paz, Luz e Respeito a todos.
The good you do today may be forgotten tomorrow. Do good anyway. At the end of the day it's all between you and God . It was never between you and the others.Peace, Light and Respect to all.

Escrever, às vezes, todos os dias da semana, pode manter alguém ocupado. É o que precisamos: se manter ocupado. A rotina da casa te ocupa sim, mas é repetitiva, não é tão prazerosa. Escrever no trabalho te ocupa, mas é puro profissionalismo, e tem hora que dá vontade de jogar tudo aquilo pela janela, botar fogo. Desculpe é exagero. Só rasgue. Temos pouco tempo para pensar direito o que queremos fazer da vida. O crescer é tão rápido que quando abrimos os olhos temos que escolher a faculdade, uma profissão, trabalho. Marido, se quer ou não ter filhos. Filhos, como criá-los? E depois de alguns anos a rotina recomeça.  Com as preocupações agora voltadas para os filhos. Como devem crescer? Onde devem estudar? Qual a faculdade? Qual a profissão? E a namorada? Vai casar? Ela é legal? Vão querer ter filhos? Quando acordamos para nossa vida já temos que tomar conta da vida de outros que dependem de nós. A vida te leva, empurra e quase te afoga. Se você não souber nadar, pelo menos “cachorrinho”, ela te afoga mesmo com tantos compromissos que temos de assumir. E na pressa de crescer, ter de participar de um grupo social, se esquece de sentir prazer pleno em cada momento de nossas vidas. A vida só dá um leve suspiro de prazer e por conta disso nos leva a tomar decisões que mais tarde, podemos interpretar como erros. Como consertar o que já nasceu errado? Recall na vida? Sei lá. Ela é tão assustadora para mim como inquietante e misteriosa. É só o que temos.
 “Você não encontra paz , evitando a vida.” Virgínia Woolf.
 Agora bem sei disso, colega! 

Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma bênção escondida; uma bênção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar. Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder. Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos. Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.

Há algumas semanas começou a circular um vídeo de um pai espacando suas filhas na praia. O vídeo dividiu opiniões, costumes, medos e traumas. 
Começo esse blog, com uma pergunta: VOCÊS SÃO A FAVOR DA AGRESSÃO NA EDUCAÇÃO? 
Antes de você responder, vamos para algumas reflexões e pontos importantes. 
Agressão não é o caminho! PONTO! PONTO! PONTO! 
Agressão contra um idoso é crime, contra mulher é crime, contra um adulto é crime, contra um animal é crime, mas contra uma criança é aceitável só por ele ser o pai?! Obviamente que nenhum tipo de agressão é aceitável, e já passou da hora de parar de romantizar violência como forma de educação. 
É extremamente absurdo e tenebroso sermos obrigados a ler comentários do tipo: "Eu sempre apanhei e não morri."  com o tanto de informação que temos e lemos.  Não morreu, mas cresceu cheio de traumas, medos, inseguranças. Não morreu mas somos uma geração traumatizada, problemática, com problemas emocionais, pagamos terapia para nossos filhos porque não fomos capazes de cuidar de nossos traumas para educa-los. 
Ao ver esse vídeo, senti um misto de emoções. Repulsa, nojo, dor ao imaginar que se um pai é capaz de agir dessa forma em público, o que não faz, quando não tem ninguém olhando?! 
"Eu fui espancada para ter educação ou porque não agi certo, e o agressor nunca foi preso, pois não é motivo."  Esse tipo de pensamento é o mesmo que ajuda mulheres a nutrir o pensamento de que apanham do marido porque "merecem" e perdem sua voz e força para seguir adiante. 
Surra não educa! E muito menos faz alguém criar respeito por você, pelo contrário, faz você criar sentimentos ruins e ter medo. É absurdo, absurdo ver gente defendendo esse tipo de atitude primitivo! 
A geração que mal consegue dormir por ter traumas, medos, receios por conta de toda essa selvageria que é passada de geração por geração e absolutamente NINGUÉM faz NADA! 
Em um pais onde falta educação sexual, planejamento familiar, tudo acontece, da forma mais errada possível. 
Deveria ser obrigado ter exame de inteligência emocional, antes de poder ter filhos, as pessoas estão tão acostumados a despejar suas angústias, suas frustrações nos filhos, que normalizam. Só quem perde são nossas crianças, crescem achando que podem aceitar essas coisas, crescem aceitando agressão como forma de amor, não podem não, isso não é amor!
Eu não consigo acreditar neste vídeo. Me torno cada vez mais descrente da humanidade. O “pai” que confunde agressão como tentativa de educação e a covardia de todo mundo que assistiu calado. Não é um “pai” espancando as filhas. É um adulto incontrolável espancando duas crianças. É uma plateia sendo conivente. 
Agora te pergunto novamente: VOCÊ É A FAVOR DA AGRESSÃO CONTRA UMA CRIANÇA? 
Se sua resposta for sim, você banalizou a violência, e isso é triste demais! 
Sem mais!

A sincronicidade, é um dos aspectos mais enigmáticos e surpreendentes do nosso universo. Com certeza que já aconteceu a todos nós darmos conta duma coincidência tão improvável que parece uma coisa surreal. Algo que sonhamos ou imaginamos e que acontece por aqueles dias, cruzar com alguém em locais, momentos e formas, que nunca imaginamos, darmos conta da sintonia entre nós e o que nos rodeia. É como se houvesse ligações feitas de fios invisíveis entre os eventos, pessoas ou informações, e que, de repente, nos fosse dada a oportunidade de os ver. E aí, nesse instante de abertura de consciência, muita coisa ganha outro sentido. Foi Carl G. Jung que utilizou o termo sincronicidade para se referir à "ocorrência simultânea de dois eventos não-causais", como a união de eventos internos e externos de um indivíduo, duma maneira que não pode ser explicada, mas cuja associação faz sentido para a pessoa que as percebe. A sabedoria chinesa diz isto mas de uma forma mais poética: “Um fio invisível liga aqueles que estão destinados a se encontrar... Pouco importa o tempo, o lugar ou as circunstâncias…O fio até se pode esticar ou emaranhar…Mas o fio nunca se quebrará.” E nós, todos os dias, caminhamos para lugares e pessoas que nos esperam desde sempre.

Sofremos porque queremos a totalidade da outra pessoa, não pequenas caminhadas - que nem de mãos dadas se pode dar. Queremos o inteiro, a pessoa presente o tempo todo. Queremos sempre o mais.  
Perdemos com isso. Perdemos sempre. Perdemos a pessoa, perdemos a companhia (pouca que seja), perdemos a ilusão de que havia uma amizade em progresso...tudo que podia ser para sempre...  
mas o para sempre durou apenas alguns instantes. 
We suffer because we want the whole of the other person, not small walks that can not be given hand in hand. We want the whole, the person present all the time. We always want the most.  
We lost on that. We always lose. We lost the person, we lost the company (little whatsoever), we lost the illusion that there was a friendship in progress... everything that could be forever...  
but the forever lasted only a few moments.