Anny_GO

 
registro: 07/02/2009
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52 dias h

Senta, que lá vem textão ( Leia-se: várias imagens)

Artista inglês inspira-se em sua própria ansiedade para dar formas aos transtornos mentais.

Em busca de uma catarse pessoal, ele criou essa série que dá forma às doenças

e permite que as pessoas vejam, de uma maneira mais concreta, um pouco do que sentem.

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Dados recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam que 1 em cada 10 pessoas no mundo,

sofre de algum distúrbio de saúde mental e a maioria, não tem acesso a tratamento adequado.

No Brasil, estima-se que 23 milhões sofram de doenças psicológicas. É assustador esse número né?

Ok...Olhando esses dados acima, eu posso supor que se você não tem ou não teve algum problema na área de saúde mental,

certamente você conhece alguém que tenha, que sofra.

A última coisa que uma pessoa com qualquer doença ou dificuldade precisa é sentir-se incompreendida.

Por isso, é nosso papel ouvir as dificuldades de quem está ao nosso lado e buscar informações. Custa ajudar? Custa estar atento? Não!

As doenças mentais trazem reflexos e consequências na vida de quem a possui e  por tabela, na vida dos seus familiares.

Elas também afetam aspectos emocionais, psicológicos e sociais do indivíduo, podendo gerar incapacitação em todos os âmbitos.

O assunto é extenso, é complexo...muitos brincam a respeito, mas é sério. Só quem passa por algo ou tem algum membro da família que passe, sabe.

Bora respeitar mais e julgar menos? Julgamentos esses, que me dão nojo.

Bora ficar atento às pessoas que convivem com você?

Talvez estejam precisando de ajuda e quando esse ajuda não chega...pode ser uma vida que se vai.

As ilustrações mostram de forma superficial tudo que passam as pessoas que sofrem desses transtornos, e quando digo superficial..é pq é mesmo.

O problema vai além...bem além.

E em muitos casos, essas pessoas lidam com mais de um monstro desses. Fácil? Não, não é.

É triste, é sofrido...E embora muitos tomem como frescura por não serem doenças 'visíveis'...elas são sim, muito visíveis,

tanto que comprometem toda uma vida...e a vida de todos que convivem.


Bom dia,


Anny






Somos uma nação mais triste.

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SOMOS TODOS CHAPECOENSE

Fabrício Carpinejar

E quando uma cidade inteira morre? Uma cidade para no ar?
Quando uma cidade some e o sangue se transforma em vento?
Quando os relâmpagos emudecem.
Quando as estrelas ficam envergonhadas de brilhar e o sol de aparecer.
Quando uma cidade perde as suas residências dentro de um avião?
 Porque cada homem era uma casa, uma família, uma esperança.

A queda da aeronave na Colômbia que levava o time do Chapecoense
matou toda Chapecó na madrugada desta terça-feira (29/11).
 Porque Chapecó era o Chapecoense.
Nunca vi uma torcida como aquela: pais, mães e filhos levantando bandeiras na Arena Condá.

As ruas se esvaziavam para ouvir melhor o coração do estádio.
Uma equipe movida pela alegria dos moradores que incentivaram com a loucura infantil do bairrismo e da gincana.
Um viveiro de vozes, uma caixa de ressonância de gritos.

Uma equipe que veio de baixo, da mais simples e monocromática chuteira,
da pobreza da grama em 43 anos de história,
que subiu da série D para A em apenas seis anos em 2013, campeão catarinense por cinco vezes,
que se manteve com prestígio na elite do futebol brasileiro
e que disputaria a final da Copa Sul Americana na próxima quarta, o que seria seu maior título.
Novatos no triunfo, mas veteranos na resiliência.

22 mil pessoas nas arquibancadas eram 210 mil pessoas na cidade.
74 mortos são 210 mil chapecoenses.

Não duvido que um país inteiro não tenha definhado junto em Rionegro,
perto de Medellín, na Colômbia.

Jamais contaremos os mortos da tragédia.
Jamais saberemos ao certo o número de mortos.
Somos hoje todos desaparecidos.





Tragédias como essa nos tocam de uma forma gigantesca. Não consigo não pensar nos sonhos, nos planos, na próxima meta que todos ali tinham. Nas famílias, nos amores que deixaram. A gente, quase sempre, age como se a vida fosse eterna. Passamos por cima de pessoas, sentimentos, ignoramos momentos, fatos, nos reduzimos aos pensamentos mesquinhos, pessimistas, preconceituosos como se a vida fosse seguir eternamente. Como se aprender pudesse ficar para amanhã. Nem sempre existe um dia depois da noite...Às vezes, a gente não pediu o perdão que deveria, não concedeu, não viveu como gostaria, o que gostaria. A gente, quase sempre, acredita absurdamente na força do que virá depois...Só por esse motivo apostamos todas as nossas fichas no amanhã. Além de gastarmos todo o nosso escasso tempo pensando no ontem...A vida é o agora. Este segundo. A vida é esse teu coração pulsando nessa fração de tempo. Não empurre nada para amanhã...Não carregue nas costas o peso do ontem...Faça valer, diariamente, o dom mais precioso que você recebeu...o dom de viver. De estar vivo.


Hoje não temos camisa, time, hino ou bandeira... somos uma nação mais triste.

#somostodoschapecoenses




Eu e a minha mania

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"Eu gosto de perguntar. Gosto de analisar a resposta.

E, eu que falo horrores, quando me calo é porque a coisa é séria.

Amo as palavras e acho que têm grande importância.

Sou observadora e vou tomando decisões dentro de mim sem falar nada.

Depois não entendem por que mudei.

Minhas maiores mudanças aconteceram por conta de palavras:

perguntas, respostas, silêncios (palavras não ditas), opiniões, reações.

O que parece bobagem, pra mim pode ser gigantesco.

É! E de repente não sou mais a mesma.

Não mesmo!

É que tenho mania de dar significados."


(Rachel Carvalho)


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É, eu e a minha mania de dar significados às palavras e silêncios das pessoas.

Acho bom...me faz refletir e, talvez involuntariamente ou não, eu mudo o foco, as prioridades, os sonhos e os planos.

E não. Não sei se é o certo e muito menos  até que ponto isso é bom ou ruim.

Só se faz necessário.

                                                       Anny


Coração...Autópsia

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Se pudéssemos acompanhar uma autópsia dos nossos corações, o que veríamos?


Tudo bem, sei que autópsia se realiza em seres que já morreram.

Mas, e se fizéssemos, se fosse possível?

Será que haveria diferenças de um coração para o outro?

Talvez alguns fossem mais moles, maleáveis, daqueles que levaram a vida mais tranquilamente,

sem grandes sobressaltos ou estresses, amores leves, pacíficos.

Outros poderiam estar mais firmes, endurecidos, rígidos, de difícil manuseio.

Foram se enrijecendo como autodefesa, meio usado para suportar o sofrimento, o desamor, as mágoas e solavancos da vida.

A maior parte acredito que se assemelharia a uma colcha de retalhos, pedaços grandes, pequenos, coloridos e disformes,

ou a um terreno muitas vezes remexido, um asfalto muitas vezes reparado, uma árvore muitas vezes podada.

Apresentaria áreas quase intocadas, por receio, finas, frágeis, delicadas, imaturas, sem alegria.

Outras partes estariam endurecidas por cima, capa de proteção, e amolecidas por dentro, cicatrização à força.

Haveria ainda aquelas áreas estriadas, fortes, porém, flexíveis, que começaram a endurecer, mas seu "dono",

sempre corajoso, insistia no uso, não permitindo a rigidez ou a moleza excessiva.

Quantas dessas partes tem nossos corações? Façamos essa autópsia em vida!

Não queremos um coração imaturo, tampouco rígido. Um coração mole parece não ser opcional, ou vem de fábrica ou nada feito.

Resta-nos o coração colcha de retalhos. Parece bonito, não? Colorido, enfeitado.

 Cada pedacinho um amor vivido, outro perdido, uma amizade autêntica, outra que se foi, pais, filhos, irmãos, cônjuges,

 uma vida que passou por nós, que ficou em nós. E que passa mais ligeira que um passo de dança, tão rápida quanto um sorriso.

Quero que quando minha "autópsia" for realizada de verdade, seja onde for, espero que demore,

meu coração tenha muitas lindas histórias para contar.


__Alda M S Santos

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O fato é que precisamos aprender a  cuidar melhor do nosso coração, o que entra e o que sai...
jogar fora o peso desnecessário e acumular o que é bom.
Afinal, somos o que temos no coração.
E o que passa disso é apenas aparência e esta, um dia vira pó ou a terra come.

Bom dia,

Anny

Fala-se tanto...


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Ser elegante vai além de ter bom gosto com roupas e saber se vestir.

Elegância é algo que a gente carrega e não veste.

Regras de etiqueta da vida e não do armário para uma vida onde elegância é sinônimo de educação e bom comportamento.

Sabe o que é mesmo elegante?

Ter bom senso e respeito.

Não é preciso estar em cima de um salto alto ou dentro de um terno caríssimo para ser elegante.

As atitudes enfeiam pessoas que não tem bom comportamento.

A elegância está na simplicidade de um bom dia sincero para o porteiro que passou a noite toda acordado,

no falar baixo quando o outro está perto, no saber ouvir quando o outro fala, e no saber sorrir quando isso é tudo o que você pode oferecer.

No saber agir sem agredir.

Uma pessoa elegante tem encantamento na voz, fala com propriedade e tem jeito com as palavras.

Sabe chamar a atenção sem ser rude, sabe observar sem se intrometer, sabe respeitar o espaço alheio.

A elegância está no tom da voz e no silêncio que também comunica.

Na forma de se posicionar quando precisa, no jeito de ver o mundo.

Uma pessoa elegante não vive de fofocas, não inventa mentiras e não se mete em baixaria.

Quem é elegante tem positividade, atrai pessoas do bem, vibra com a vida, com os sucessos, torce pelo outro,

não tem inveja, carrega alegrias e otimismo.

Não sabe viver de oportunismos, sabe se colocar nas oportunidades e não puxa saco nem tapete.

Elegância está no “com licença” e “muito obrigado”.

No reconhecimento do esforço, na empatia e na colaboração.

Está na mão que ajuda, está também na gratidão.

E quanto mais conheço pessoas, mais percebo que a elegância está vestida de simplicidade e não de rótulos e invólucros sociais.

Encontrei mais elegância calçada de chinelos que vestida de etiquetas,

e isso não tem a ver com situação financeira, mas com referência de vida, criação e sabedoria.

Encontrei a elegância no ser e não no ter, e percebi que é mais elegante aqueles que se vestem de amor.


_Anieli Talon


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A verdade é que nariz empinado e arrogância, não substituem a elegância dos gestos.


Bom dia,


Anny