DouglasEdu

 
registro: 23/04/2013
Os justos não se justificam! Axé Odô
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HIPOCRISIA...

A pouco tempo jogando (pela primeira vez) com uma pessoa de um Nick aqui, descobri que ela já tinha um conceito completo formado a meu respeito sem nunca ter falado comigo, isso porque uma amiga, segundo ela,já tinha dito “tudo sobre mim”. Vale salientar que essa “amiga” de outro Nick, também nunca havia nem conversado comigo, ou seja, essa pessoa se sentiu no direito de fazer um juízo de valor a meu respeito e ainda transferir tua opinião para terceiros sem saber nada da minha vida, baseando-se apenas no que via dos bastidores de blogs, mural aberto e afins... Na ocasião, a pessoa que jogava comigo já chegou me denominando “polemico”...

 

Convivendo, descobri que meus “crimes” são: Ter personalidade própria e não acatar todas as decisões de quem se julga ser o que não é. Não temer dizer a verdade na cara, discordar. Não omitir o pensamento com receio de abalar a “amizade” (pq amigo pra mim é aquele que diz a verdade e não o que o outro quer ouvir). Não ser manipulável... Se isso é ser polêmico, recebo de bom grado o juízo feito a meu respeito, embora sem conhecimento de causa, porque me orgulho de ter personalidade própria e ser senhor de minhas decisões. E se deixei de participar de certos grupos, não foi por não ser sociável, foi por não ter “estomago” pra conviver com gente hipócrita, manipuladora e duas caras.

 

Pessoas assim, acham que podem fazer qualquer tipo de brincadeiras conosco sem pensar nas consequências e se não gostamos, elas logo se escondem atrás de uma máscara de doçura com argumentos clichês de que nós “somos polêmicos”, “não sabemos conviver em sociedade”, “somos grosseiros”, “que estavam só brincando...” Porém, quando fazemos o mesmo tipo de brincadeiras com elas, não aguentam, se fazem de vítimas se ofendem e nos taxam até de “levianos”, ou seja, dois pesos e duas medidas... O famoso FAÇA O QUE EU DIGO, MAS NÃO FAÇA O QUE EU FAÇO.

 

HIPOCRISIA: ARTE DE EXIGIR DOS OUTROS AQUILO QUE NÃO SE PRATICA

 

Deixo abaixo um texto muito interessante que elucida um pouco sobre o tema.

 

Da Hipocrisia Humana

 

Não custa nada lembrar como é sórdido fingir, dissimular, escamotear e fazer crer ao outro que, somos portadores de uma virtude e isso não corresponder à verdade.

Então, quando vemos o impostor cair na vala rasa da mediocridade humana ao ser pilhado em delito flagrante, da sua falsa devoção e desmascarado nos seus inexistentes sentimentos, dá pena, muita pena ver como se encolhe, rasteja e fica tão parecido com um animal peçonhento, corpo todo colado ao chão, enlameado com sua própria sujeira.

A falsidade é uma praga em alta numa sociedade que parece estar organizada para transformar e deformar caráter, muito mais do que o enaltecer.

Vale tudo realmente, para sermos vistos como aquilo que não somos?

Vale o preço da desonra quando somos descobertos e desnudados em nossos

sentimentos hipócritas e mentirosos?

Vale a mentira e a simulação de quem e como diriam nossos avós, comem sardinha e arrotam bacalhau?

Temos que lutar uma luta sadia para procurarmos diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz e tentarmos sempre chegarmos ao ideal de que a nossa fala seja exatamente, a prática das nossas atitudes do dia-a-dia.

É possível sim, identificarmos se alguém mudou realmente ou apenas se revelou em sua mais pura e essencial personalidade que nunca deixou de ser, a maneira de fazermos isto e convivermos.

SANTO REMÉDIO A CONVIVÊNCIA QUE DESMASCARA A HIPOCRISIA, NUMA DETERMINADA HORA E LOCAL INDETERMINADO, MAS QUE ACABA SEMPRE ACONTECENDO.

O hipócrita vive sempre duvidando que em meio a uma tempestade possa um raio cair exatamente sobre a sua cabeça. Isto pode ser muito difícil, mas descobrimos que aquilo que ele fala e o que não faz, com certeza é um risco certo que todo mau caráter corre. Porém os riscos de uma conduta hipócrita são evidentes.

Afinal se é verdade que nos tornamos responsáveis por aquilo que cativamos como dizia Exupéry, não menos verdade será alertarmos que muitos não merecerão nenhuma clemência ao terem enganado àqueles bons propósitos.

Dá muito mais trabalho não ser o que realmente somos, do que nos colocarmos, peito aberto em qualquer situação, sem máscaras, engôdos, disfarces e preocupados exclusivamente, em sermos verdadeiros e acima de tudo, com nós mesmos.

 

NÃO DÓI NADA


 [Paulo Tamburro]