É estranha por entregar a um corrupto condenado em duas instâncias material obtido ilicitamente - e por isso mesmo proibido de figurar entre as provas do processo. É perigosa por ter criado um precedente cujos desdobramentos podem ser desastrosos.
Nesta sexta-feira, o presidente Bolsonaro informou que também reivindicará o acesso ao material. Ele resolveu seguir o exemplo de Lula ao saber que seu nome é citado em algumas mensagens. E se todos os mencionados quiserem conferir o papelório?
A pergunta deve ser repassada ao ministro Ricardo Lewandowski. Foi ele quem primeiro trucidou o direito à privacidade e o sigilo da correspondência, com a prepotente distribuição de cópias do papelório furtado. Que o ministro diga agora o que se pode domar o bicho que soltou.