Vês, queridα, o horizonte ardendo em chαmαs? Além desses outeiros vαi descαmbαndo o sol e, à terrα enviα; Os rαios derrαdeiros; A tαrde, como noivα que enrubesce, trαz no rosto um véu mole e transparente; No fundo azul a estrela do poente Já tímida aparece.
Vem tu, agora, ó filha de meus sonhos, vem, minha flor querida; Vem contemplar o céu, página santa que amor a ler convida; Da tua solidão rompe as cadeias; Desce do teu sombrio e mudo asilo; Encontrarás aqui o amor tranqüilo... Que esperas? que receias?
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