Dar não é fazer amor.
Dar é dar.
Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador.
Mas dar é bom pra cacete.
Dar é aquela coisa que alguém te agarra pelos cabelos...
Te chama de nomes que eu não escreveria aqui...
Não te vira com delicadeza...
Não sente vergonha de ritmos animais.
Dar é bom.
Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar
Sem querer apresentar pra mãe.
Sem querer dar o primeiro abraço de Ano Novo.
Dar por que o cara te esquenta a coluna vertebral.
Te amolece as pernas.
Te molha o instinto.
Dar por que a vida de uma mulher “moderna” é estressante...
E dar relaxa.
Dar por que se você não der pra ele hoje, vai dar amanhã.
Tem caras pra quem você vai acabar dando, não tem jeito.
Dar sem esperar ouvir promessas, sem esperar ouvir carinhos, sem esperar ouvir futuro.
Dar é bom, na hora.
Durante um mês.
Para as mais desavisadas, talvez anos.
Mas dar é dar demais e ficar vazia.
Dar não é ganhar.
É não ganhar um ‘eu te amo’ baixinho no meio do escuro.
É não ganhar uma mão no ombro quando o caos parece te sugar.
É não ter alguém pra casar, pra apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo.
Dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito!
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor.
Esse sim é o maior tesão.
Esse sim relaxa, cura o mau humor, ameniza todas as crises.
Se você for chata, suas amigas te perdoam.
Se você for brava, as suas amigas perdoam.
Até se você for magra, as suas amigas perdoam.
Agora, experimente ser amada...
madridd1997
PPetropolis
registro:
Trate os defeitos dos outros com a mesma consideração que lida com os seus