acma1953

registro: 03/01/2011
I miss you,I'm gonna need you more and more each day I miss you, more than words can say More than words can ever say
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Último jogo

Uma história do meu tempo de estudante

Boa noite, trago aqui uma história dos meu tempos de estudante em Coimbra, cidade aliás que muito amo. Ali passei momentos muito agradáveis com vários companheiros de curso. Vivia numa República de estudantes, com estatutos próprios criados por nós. Nessas República muitos dos meus companheiros se tornaram homens mais maduros, apesar da idade. Eis aqui uma história que me lembrei e que tinha guardada no meu baú de memórias, e de diários...

Na Real República Rapó Taxo tive grandes amigos. Frequentava-a com frequência, muitas vezes para uns copos num anexo da vivenda transformado em adega, menos vezes para estudar com dois colegas que ali viviam.
Certo dia, estava o Guedes a contar à malta que o ouvia atentamente, que tinha engatado uma matrona na Alta que morava numa ruela por trás da Faculdade de Farmácia.
- Uma mulher na casa dos 40 anos, boa, matulona? – perguntou o Noronha
- Sim, ela já é um bocado descriada, mas é boa, de carnes fartas. – assentiu o Guedes.
- Chama-se Bina? – interpelou-o o Noronha, já desconfiado.
- Essa mesmo! Só me deixa lá ir da parte da manhã, que a gaja diz que à tarde tem de trabalhar e que à noite vai lá a casa um velho sexagenário que é quem a sustenta. De mim é que ela nunca levou um tostão. Mas como é que sabes?
- É que a mim ela só me deixa lá ir de tarde, porque de manhã tem um emprego e à noite tem um velho sexagenário que lhe vai dando uns cobres para a sua sobrevivência. Mas olha que a mesada que recebo lá de Mangualde quase nem chega para comer e por isso também nunca lhe dei nada. Além do meu corpo, claro!
As gargalhadas dos circunstantes estalaram e o Guedes e o Noronha não tiveram outro remédio senão admitirem, com risos amarelos, que andavam os dois a ser enganados pela Bina.
Mas um nosso colega houve que em vez de rir, tinha metido a cabeça entre as mãos e as lágrimas corriam-lhe pela cara. Era o Varela, rapaz bem parecido, um tanto ingénuo, caloiro chegado nesse ano a Coimbra vindo de Trás-Os-Montes.
- Eh pá, o que é que se passa. Estás doente? - perguntou um.
Eu sou o sexagenário que vai lá à noite e que a sustenta - foi a resposta sussurrada do Varela...

 

 

Eles aí estão.
Vermelhissímos, suculentos e deliciosos.
Já os provei e adorei recordar o seu sabor.
Os morangos são uma das minhas frutas preferidas

 

 

Estou numa de ingerir muita fruta para recuperar rapidamente.
Agora, alguém me sabe dizer como se trata a afonia? estou rouco, acho que foi da pesca submarina e do frio que se fez sentir depois



Hum este pêssego é delicioso. Alguém se candidata? 

 


E como estou com sede, aproveitei e encontrei uma RED GREEN, hummmmm delicioso o néctar que está na garrafa, e resolvi escrever enquanto saboreava

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Tenho livros e papéis,espalhados pelo chão.
A poeira de uma vida deve ter algum sentido! Uma pista, um sinal de qualquer recordação,uma frase onde te encontro
e me deixa comovido…

Guardo na palma da mão o calor dos objectos, com as datas e locais, porque brincas porque ris…
E depois o arrepio,a memória dos afectos…Que me deixa mais feliz!

Deixa-te ficar na minha casa,há janelas que tu não abriste…O luar espera por ti, quando for a maré vaza…
Ainda tens de me dizer porque é que nunca partiste…

Está na mesma esse jardim, com vista sobre a cidade, onde fazia de conta que escapava do presente…
Qualquer coisa que ficou, que é da nossa eternidade…Afinal, de eternamente…

 

https://www.youtube.com/watch?v=-vZfEsbLFak

 

https://www.youtube.com/watch?v=9m1hjVvKTOQ