madridd1997

 
registro: 11/05/2008
Trate os defeitos dos outros com a mesma consideração que lida com os seus
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5 anos 259 dias h

A Mulher e o signo que representa- Vinicius de Morães..

ÁRIES

Branca, Preta ou Amarela
A ariana zela.
Tem caráter dominador.
Mas pode ser convencida.
E ai, então, fica uma flor
Cortada...e nada convencida.
Porque o seu dominador
é o Amor.

TOURO

O que é brilhar sem ser Ouro?
- A mulher de touro!
É a companheira perfeita
Quando levanta ou quando deita.
Mas é mulher exclusivista
Se não tem tudo faz a pista
Depois que dona de casa...
E a noite ainda manda brasa
Sua virtude: a paciência
Seu dia bom: a sexta-feira
Sua cor propícia: o verde
As flores do seus pendores:
Rosa, flor de macieira

Gêmeos

A mulher de gêmeos
Não sabe o que quer
Mas tirante isso
É uma boa mulher
A mulher de gêmeos
Não sabe o que diz
Mas tirante isso
Faz o homem feliz
A mulher de gêmeos
Não sabe o que faz
Mas por isso mesmo
É boa demais...

CÂNCER

Você nunca avance
Em uma mulher de câncer
Seu planeta é a lua
E a lua, é sabido
Só vive na sua
É muito apegada
E quando pegada
Pega da pesada
É a mulher que ama
Com muito saber
No tocante á cama
não sei lhe dizer...

LEÃO

A mulher de leão
Brilha na escuridão
A mulher de leão,
Mesmo sem fome
Pega, mata e come
A mulher de leão
Não tem perdão
As mulheres de leão
Leoas são
Poeta, operário, capitão
Cuidado com a mulher de leão!
São ciumentas e antagônicas
Solares e dominicais
Igneas, áureas e sadônicas
E muito, muito liberais

VIRGEM

Se Florence Nightingale era Virgem
Não sei...mas o mal é de origem.
A mulher de virgem aceita a amante
Isto é: desde que não a suplante
Sexo de consumo, pães-de-minuto
Nada disso lhe há de faltar
O condomínio é absoluto
A virgem é mulher do lar
Opala, Safira, Turquesa
São suas pedras astrais
Na cuca muita esperteza
Na existência muita paz

LIBRA

A mulher de libra
Não tem muita fibra
Mas vibra
Quer ver uma libriana contente!
Dê-lhe um presente
Quando o marido a trai
A mulher de libra
Balança mas não cai
Se você a paparica
Ela fica
Com librium ou librium
Salve, venusina
Que guarda o equilíbrio
Na corda mais fina.

ESCORPIÃO

Mulher de escorpião
Comigo não!
É Abelha Mestra
É a Viúva Negra
Só vai vedete
Nunca de extra
Cria o chamado conflito
de personalidades.
É mãe tirana
Mulher tirana
Irmã tirana
Fillha tirana
Neta tirana
Agora, de cama diz
que é boa paca.

SAGITÁRIO

As mulheres sagitarianas
São abnegadas e bacanas
Mas não lhe venham com grossuras
Nem injustiças ou censuras
Porque ela custa mas se esquenta
E pode ser muito violenta.
Ai, o homem que se cuide...
-Também, quem gosta de censura!

CAPRICÓRNIO

A capricorniana é capricornial
Como a cabra de João Cabral
Eu amo a mulher capricórnio
Por que ela nunca lhe põe os próprios.
A caprina é tão ciumenta
Que até o ciúmes ela inventa
Mulher fiel está ai, é cabra
Só que com muito abracadabra
Suas flores: a papoula e o cânhamo
De onde vem o ópio e a maconha
Ela é uma curtição medonha
Por isso nos capricorniamos

AQUÁRIO

Se o que se quer é a boa esposa
A aquariana pousa
Se o que quer é uma outra coisa
A aquariana ousa
Se o que quer é muito amor
A aquariana
é a mulher macho sim senhor
Porém não são possessivas
Nem procuram dominar
Ou são meigas e passivas
Ou botam para quebrar

PEIXES

Mulher de Peixe...peixe é
Em águas paradas não dá pé
Porque desliza como a enguia
Sempre que entra numa fria.
Na superficie é sinhazinha
E festiva como sardinha
Mas quando fisga um namorado
Ele está frito, escabechado
É uma mulher tão envolvente
Que na questão do paraíso
Há quem suspeite seriamente
Que ela era a mulher e a serpente
Seu id: aparentar juízo
Seu ego: a omissão, o orgulho
Sua pedra astral: a ametista
Seu bem: nunca ser bagulho
Sua cor: o amarelo brilhante
seu fim: dar sempre na vista


Gosto de Gente-Arthur da Távola...

Gosto de gente com a cabeça no lugar, de conteúdo interno, idealismo nos olhos e dois pés no chão da realidade.

Gosto de gente que ri, chora, se emociona com um simples e-mail, um telefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, um afago.

Gente que ama e curte saudade, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais.
Admira paisagens, poeira e chuva.

Gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternuras, compartilhar vivências e dar espaço para as emoções dentro de si, emoções que fluem naturalmente de dentro de seu ser!

Gente que gosta de fazer as coisas que gosta, sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis,
por mais desgastantes que sejam.

Gente que colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender, mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.

Gente de coração desarmado,
em ódio e preconceitos baratos.
Com muito AMOR dentro de si.

Gente que erra e reconhece, cai e se levanta,
apanha e assimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentoras suas lágrimas e sofrimentos.

Gosto muito de gente assim como VOCÊ
e desconfio que é deste tipo de gente que DEUS também gosta!


Definitivo... Carlos Drummond de Andrade

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos
os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...


SINTO FALTA...

Sinto falta

de Lugares que não conheci,
Experiências que não vivi
E de momentos que já esqueci.

Eu sou Amor!!
e carinho constante
Distraído até o bastante
E não paro por instante.

Já Tive!!
noites mal dormidas,
Perdi pessoas muito queridas
Cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu!!
Desisti sem mesmo tentar,
Pensei em fugir só pra não
enfrentar
E sorri para não chorar

Eu sinto pelas!!
Coisas que não mudei,
Amizades que não cultivei,
Aqueles que eu julguei
E coisas que eu falei

Tenho saudade!!
De pessoas que fui conhecendo
Lembranças que fui esquecendo
Amigos que acabei perdendo

Mas eu continuo vivendo e
aprendendo...
(Mário Quintana)


AFINIDADE....

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil,
delicado e penetrante dos sentimentos.
O mais independente.

Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos,
as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação,
o diálogo, a conversa, o afeto, no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida.

É uma vitória do adivinhado sobre o real.
Do subjetivo sobre o objetivo.
Do permanente sobre o passageiro.
Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro.

Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois
que as pessoas deixaram de estar juntas.
O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples
e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.

Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos
fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavra.
É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.

Afinidade é sentir com.
Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo.
Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado.
Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.

Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber.
É mais calar do que falar.
Ou quando é falar, jamais explicar, apenas afirmar.

Afinidade é jamais sentir por.
Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo.
Mas quem sente com, avalia sem se contaminar.
Compreende sem ocupar o lugar do outro.
Aceita para poder questionar.
Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.

Só entra em relação rica e saudável com o outro,
quem aceita para poder questionar.
Não sei se sou claro: quem aceita para poder questionar,
não nega ao outro a possibilidade de ser o que é, como é, da maneira que é.
E, aceitando-o, aí sim, pode questionar, até duramente, se for o caso.
Isso é afinidade.
Mas o habitual é vermos alguém questionar porque não aceita
o outro como ele é. Por isso, aliás, questiona.
Questionamento de afins, eis a (in)fluência.
Questionamento de não afins, eis a guerra.

A afinidade não precisa do amor. Pode existir com ou sem ele.
Independente dele. A quilômetros de distância.
Na maneira de falar, de escrever, de andar, de respirar.
Há afinidade por pessoas a quem apenas vemos passar,
por vizinhos com quem nunca falamos e de quem nada sabemos.
Há afinidade com pessoas de outros continentes a quem nunca vemos,
veremos ou falaremos.

Quem pode afirmar que, durante o sono, fluidos nossos não saem
para buscar sintomas com pessoas distantes,
com amigos a quem não vemos, com amores latentes,
com irmãos do não vivido?

A afinidade é singular, discreta e independente,
porque não precisa do tempo para existir.
Vinte anos sem ver aquela pessoa com quem se estabeleceu
o vínculo da afinidade!
No dia em que a vir de novo, você vai prosseguir a relação
exatamente do ponto em que parou.
Afinidade é a adivinhação de essências não conhecidas
nem pelas pessoas que as tem.

Por prescindir do tempo e ser a ele superior,
a afinidade vence a morte, porque cada um de nós traz afinidades
ancestrais com a experiência da espécie no inconsciente.
Ela se prolonga nas células dos que nascem de nós,
para encontrar sintonias futuras nas quais estaremos presentes.
Sensível é a afinidade.
É exigente, apenas de que as pessoas evoluam parecido.
Que a erosão, amadurecimento ou aperfeiçoamento sejam do mesmo grau,
porque o que define a afinidade é a sua existência também depois.

Aquele ou aquela de quem você foi tão amigo ou amado, e anos depois
encontra com saudade ou alegria, mas percebe que não vai conseguir
restituir o clima afetivo de antes,
é alguém com quem a afinidade foi temporária.
E afinidade real não é temporária. É supratemporal.
Nada mais doloroso que contemplar afinidade morta,
ou a ilusão de que as vivências daquela época eram afinidade.
A pessoa mudou, transformou-se por outros meios.
A vida passou por ela e fez tempestades, chuvas,
plantios de resultado diverso.

Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças,
é conversar no silêncio, tanto das possibilidades exercidas,
quantos das impossibilidades vividas.

Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou,
sem lamentar o tempo da separação.
Porque tempo e separação nunca existiram.
Foram apenas a oportunidade dada (tirada) pela vida,
para que a maturação comum pudesse se dar.
E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais,
a expressão do outro sob a forma ampliada e
refletida do eu individual aprimorado.